Susie Filipe


Susie Felipe

Tendo passado por várias artes cénicas, como o ballet, o rancho e a ginástica artística, optei por me dedicar essencialmente ao teatro e à música. Iniciei a minha prática teatral com Jorge Manuel Fraga no Gretua – Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro, passando também pela companhia de Teatro de Aveiro, onde integrei quatro produções. Em 2013, mudei-me para Lisboa para estudar representação e iniciei o meu percurso com os Moonshiners, banda com a qual já gravei três discos e percorri o país de norte a sul, Europa e Canadá. Em 2016, fiz parte do vídeo oficial do novo Volkswagem Up! e protagonizei a minha primeira longa metragem no cinema português, “Uma Vida Sublime” de Luís Diogo. Desde então, tenho trabalhado com marcas como a  Dlouglas Cosmetics, Lycra e Albuquerque Drums. Em 2017, integrei o elenco do filme “O Caderno Negro” de Valeria Sarmiento e, em 2019, a “A Herdade” de Tiago Guedes, ambas com produção de Paulo Branco, Leopardo Filmes. Ainda em 2019, gravei o novo filme de Joaquim Pavão, com estreia marcada para 2021, e iniciei o meu mais recente projecto musical – SIRICAIA. Em 2020, faço parte do elenco de “ESTRO / WATTS Poesia da Idade do Rock”, um projecto de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado, produzido pelo TEP e Câmara Municipal do Porto.

-É sempre difícil falar de todos, mas deixo aqui alguns nomes que marcaram o meu percurso: Rita Hayworth, Federico Fellini, Samuel Beckett, Alexandro Jodorowsky, Vasco Santana, Amália Rodrigues.

-Se tornar um artista é um processo moroso e exigente, quando estiver pronta a exercer o ofício, já será tarde demais.

-É satisfatório agora, no entanto, existe sempre o desejo de me ultrapassar, passar por novos apeadeiros e enfrentar novos desafios. Sempre com entusiasmo. Sou uma eterna apaixonada pelo meu ofício, é sempre um prazer exercer-me e reinventar-me.

-Vivemos tempos extremamente férteis. Apesar de a saúde ser a nossa principal preocupação neste momento, os tempos de crise trazem novas formas de olhar o mundo, e a arte é essencialmente isso. O estado atual da pandemia veio mostrar o quão fundamental é o papel da arte/entretenimento nas nossas vidas, entretendo o tempo vazio, mas ensinando-nos a encontrar respostas novas para as nossas velhas questões. Quanto a Portugal, na minha opinião, vivemos uma época efervescente, com muitos projetos interessantes nos vários quadrantes artísticos.

-Neste momento e no futuro, estarei inteiramente dedicada a Estro/Watts, uma peça de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado debruçada sobre a poesia da idade do Rock, e o novo álbum de SIRICAIA, intitulado “Família Fandango”, que iniciarão a digressão de apresentação do disco já no início de 2021. Paralelamente a estes dois projetos, terei em mãos, ao lado de uma equipa maravilhosa, o management e agenciamento de todos os artistas da Lazarus, agência da qual faço parte.

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